sexta-feira, 12 de abril de 2013

Banho de loja - O visual moderno de clássicos da Formula 1.

   Muito bacana o ensaio mostrando a versão moderna de carros clássicos da Formula 1.

Toleman TG184 de 1984:


 
   Impossível não associar esse carro à incrível corrida de Ayrton Senna em Monaco/84.
   O lay-out de cores é simples. O que era para ser um carro mediano, ficou marcado para sempre na história da Formula 1.

Jordan 191 de 1991:


 
   O primeiro carro de F1 de Eddie Jordan foi projetado por Gary Anderson. O verde irlandês do seu proprietário combinou lindamente com o patrocínio do refrigerante 7up.
   Diz a lenda que a cor causou problemas em um contrato de patrocínio com a Kodak, que recusava-se a colocar sua logomarca amarela em um carro verde. Para resolver isso, Eddie Jordan foi até o Japão e assinou com a Fuji.
   Tempos depois a Jordan mudou sua cor justamente para amarelo.

Lola T97/30 de 1997:

 

   A Lola retornou à Formula 1 criando grandes expectativas. A marca famosa trazia patrocinadores de peso. A pintura do carro ficou lindíssima.
   Nas pistas seu desempenho foi medíocre. Como diz o ditado: Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.
 
Leyton House CG901 de 1990:



   Desenhado pelo mago Adrian Newey e empurrado pelo fraco motor Judd, o carro apresentava uma ótima aerodinâmica, mas sofria muito em pistas com pisos irregulares.
   O tom de azul da sua pintura tornou-se marca registrada da equipe.

Copersucar Fittipaldi F5A de 1978:
  

   A equipe brasileira começou tendo seus carros prateados, adotando a cor amarela somente em 1977.
   Foi com um carro pintado nas cores nacionais, o F5A, que o time alcançou seus melhores resultados, incluindo um segundo lugar no GP Brasil de 1978.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Balancete do Início da Temporada.

  


   A temporada mal começou e já teve uma parada de 3 semanas. Esse período é bom para fazer um balanço das duas corridas iniciais. E tudo pode mudar, pois é um tempo razoável para as equipes corrigirem as falhas que surgiram na estréia.
   Dentre as equipes que lutam por vitórias, talvez a maior mudança tenha sido a saída da McLaren desse seleto grupo. Red Bull, Ferrari, Lotus e Mercedes continuam dominando a frente no comboio.
   Um pouco abaixo na hierarquia, quem teve uma promoção foi a Force India. Logo atrás seguem McLaren, Sauber e Toro Rosso.
   O grupo da rabeira teve a inclusão da Williams, fazendo companhia à Marussia e Caterham.

   A ordem abaixo segue a hierarquia das forças demonstradas até o momento.

   Red Bull: Na Austrália não empologou muito. Webber se complicou na largada e Vettel não conseguiu acompanhar Kimi e Alonso. Já na Malásia fez dobradinha, mas criou a maior polêmica da temporada, quando Vettel ultrapassou Webber em uma atitude não muito honesta.
   O conjunto continua forte, mas incompatibilidade de gênios dos seus pilotos pode trazer consequências.

   Ferrari: Massa começou a temporada demonstrando uma força incomum ao seu histórico recente. Largou na frente de Alonso e pontuou nas duas corridas. Na Austrália, o espanhol só passou o brasileiro em uma manobra suspeita nos pit-stops. Na Malásia, Alonso saiu na segunda volta, vítima de um otimismo exagerado da equipe em mantê-lo fora dos boxes com um spoiler pendurado.
   A dúvida é até quando Alonso levará na esportiva o fato de estar passando por um momento pior que seu companheiro de equipe. A Ferrari começou o ano muito mais equilibrada que nas temporadas anteriores.

   Mercedes: A equipe que empolgou na pré-temporada não causou boa impressão em Melbourne, enfrentando problemas com consumo de pneus. Já em Sepang mostrou ritmo forte, terminando em terceiro e quarto. Hamilton mostrou talento e Rosberg confirmou que é subestimado por muitos.
   O carro é veloz, mas a equipe terá que definir quem é o primeiro piloto. Ross Brawn é inglês, assim como Hamilton. Só não lhe avisaram que Rosberg é alemão, assim como a Mercedes.

   Lotus: Kimi empolgou logo de cara, vencendo na Austrália de maneira tranquila. Em Sepang todos esperavam a confirmação desse rendimento, mas o desempenho foi frustrante, com Grosjean em sexto e Kimi em sétimo.
   A dúvida paira. Qual a verdadeira Lotus? A empolgante de Melbourne ou a mediana de Sepang. Respostas na China.

   McLaren: A maior decepção do início do ano. A pré-temporada foi boa, mas quando começou pra valer, o carro mostrou-se lento. Button e Perez estão tirando leite de pedra. Cogitou-se até a trazer o modelo do ano passado.
   O histórico da McLaren mostra que irá conseguir melhorar o carro, mas dificilmente lutará pelo título.

   Force India: Surpreendente em Melbourne, pífia em Sepang. Adrian Sutil retornou em grande estilo e deu trabalho para as grandes equipes na Austrália. O carro mostrou-se muito veloz e o ano sabático parece ter feito bem ao alemão. Já na Malásia houve um entranho problema nas porcas das rodas dos seus dois carros, que os obrigaram a abandonar a corrida.
   Apesar dos problemas, a equipe hindu causou boa impressão e pode incomodar as grandes em 2013.

   Sauber: A equipe suiça trocou seus dois pilotos para esse ano. Hulkemberg mostrou que está acima da média e travou belas disputas em Sepang, com Grosjean, Kimi e Perez. O novato Gutierrez teve um começo mais discreto e ainda precisa mostrar trabalho.
   O ano passado foi muito bom para a Sauber, com Perez e Kobayashi alcançando podiums. Não acredito que repetirá o sucesso em 2013.

   Toro Rosso: Ricciardo e Vergne não empolgaram no ano passado, e conseguiram ficar ainda piores agora. O carro é lento e as equipes nanicas se aproximaram.
   Sempre surgem rumores da venda da equipe, ex-Minardi. Talvez tenha chegado a hora.

   Williams: A tradicional equipe, que conseguiu uma vitória ano passado, com Maldonado, parece ter perdido o rumo. O carro é instável e sua dupla de pilotos não ajuda.
   Cada vez mais a Williams aproxima-se das equipes pequenas e seu nome já não é capaz de atrair patrocinadores.

   Marussia: Com a extinção da HRT, apostou-se que a Marussia assumiria o posto de pior equipe do grid. Ledo engano. Na pré-temporada os tempos já foram próximos aos da Caterham. Nas duas primeiras corridas chamou atenção pelo brilhante desempenho do francês Jules Bianchi, uma grata promessa.
   Ano passado a Marussia perdeu milhões de dólares por ter chegado atrás da Caterham no último GP, no Brasil. Esse parece ser o ano da vingança, e o de Bianchi também.

   Caterham: Sempre espera-se mais da equipe de Tony Fernandes. Em 2011 tinha um bom carro, mas o motor Cosworth não empurrava nada. Em 2012 tinha o motor Renault, mas o carro não ajudava. Para esse ano conseguiu piorar e tem ficado atrás da Marussia.