O estranho acidente de Kimi e Alonso na Áustria

   Que acidente estranho de Kimi. Jurava que ele tinha sido tocado na traseira. O carro já estava na quinta marcha, no meio da reta, e é raro perder a traseira assim, ainda mais com um campeão no volante. 

   Apareceu esse novo vídeo, onde dá para ver por outro ângulo que Alonso estava embutido na traseira do finlandês. As desconfianças continuam.

Rodada dupla

Dia de classificação para o GP da Áustria e o dia amanheceu com chuva no Tirol. No treino da manhã tivemos pista molhada, muitas saídas, showzinho de Kimi e diversão de sobra.

Na hora do vamos ver a pista secou. Bom para Massa e Bottas, pois a Williams é feita de papel e não suporta uma garoa.

No Q3, Kimi foi lançado para sua volta rápida no meio do tráfego. O resultado foi uma Ferrari largando lá atrás e muitos xingamentos pelo rádio. A tarde vai ser quente no box vermelho.

No Q1, Hamilton e Rosberg foram os primeiros, mesmo com a incrível coincidência de ambos rodarem, em locais distintos, na última volta voadora. Digamos que foi uma rodada dupla.

Vettel foi terceiro, mantendo a chama italiana. Massa fechou em P4, mostrando como a Williams gosta da pista austríaca, onde foi pole no ano passado. A boa surpresa foi Felipe Nasr largando em 8º, provando que a Sauber evoluiu bastante na viagem desde o Canadá.

Largada amanhã, 9h.

1978 - O ano terrível da Suécia

Nilsson e Peterson. A geração de ouro sueca.

   A expressão latina annus horribilis encaixa-se perfeitamente para descrever o curto período de tempo em que a Suécia perdeu seus dois mais importantes pilotos. Um legado inteiro foi perdido e o país nórdico nunca mais teve uma geração igual àquela na Formula 1.

   Imagine se Piquet e Senna partissem no mesmo ano, no auge de suas carreiras. A versão sueca deste pesadelo aconteceu em 1978, quando Ronnie Peterson e Gunnar Nilsson morreram. A diferença é que, ao invés de rivais, os dois eram muito amigos. Depois disso, o país nunca mais teve um piloto de ponta na F1. Peterson competiu na F 1 por oito anos, conseguindo dez vitórias. Nilsson correu somente em 1976 e 1977, obtendo uma vitória.

Gunnar já sem os cabelos, devido ao tratamento de quimioterapia.

   No GP da Bélgica de 1977 os dois amigos foram ao pódio, Nilsson venceu e Peterson terminou em 3º lugar. No final daquele ano Gunnar descobriu estar com câncer e retirou-se para tratar da doença. O ano de 1978 foi o auge de Peterson. Era o favorito para ser campeão com a Lotus, até falecer em decorrência dos ferimentos causados pelo acidente na largada do GP de Monza. Por infortúnio, 39 dias depois era a vez de Nillson morrer devido ao câncer.

Nilsson, presente no funeral de Peterson, morreria pouco tempo depois.

   Depois disso, a Suécia nunca mais teve um piloto no mesmo nível que a dupla.