1978 - O ano terrível da Suécia

Nilsson e Peterson. A geração de ouro sueca.

   A expressão latina annus horribilis encaixa-se perfeitamente para descrever o curto período de tempo em que a Suécia perdeu seus dois mais importantes pilotos. Um legado inteiro foi perdido e o país nórdico nunca mais teve uma geração igual àquela na Formula 1.

   Imagine se Piquet e Senna partissem no mesmo ano, no auge de suas carreiras. A versão sueca deste pesadelo aconteceu em 1978, quando Ronnie Peterson e Gunnar Nilsson morreram. A diferença é que, ao invés de rivais, os dois eram muito amigos. Depois disso, o país nunca mais teve um piloto de ponta na F1. Peterson competiu na F 1 por oito anos, conseguindo dez vitórias. Nilsson correu somente em 1976 e 1977, obtendo uma vitória.

Gunnar já sem os cabelos, devido ao tratamento de quimioterapia.

   No GP da Bélgica de 1977 os dois amigos foram ao pódio, Nilsson venceu e Peterson terminou em 3º lugar. No final daquele ano Gunnar descobriu estar com câncer e retirou-se para tratar da doença. O ano de 1978 foi o auge de Peterson. Era o favorito para ser campeão com a Lotus, até falecer em decorrência dos ferimentos causados pelo acidente na largada do GP de Monza. Por infortúnio, 39 dias depois era a vez de Nillson morrer devido ao câncer.

Nilsson, presente no funeral de Peterson, morreria pouco tempo depois.

   Depois disso, a Suécia nunca mais teve um piloto no mesmo nível que a dupla.