Enquanto o GP do Canadá não chega estamos naquele período em que qualquer besteira se destaca para os fãs ávidos por notícias do circo. Apesar de ainda nem termos chegado à metade da temporada são as especulações sobre o mercado de pilotos que geralmente movimentam as reportagens especializadas.
Nos últimos dois anos o nome de um pobre brasileirinho está sempre incluído nas supostas listas de demissões. Faz muito tempo que os jornalistas afirmam que Massa é a bola da vez. Nesse tempo todo de sai-não-sai ele não só continua na equipe como já viu de dentro de sua Ferrari pilotos consagrados se aposentarem (Trulli, Barrichello) e prodígios perdendo a vaga (Alguersuari, Sutil, Buemi).
Se o desempenho de Massa é tão inferior ao do seu companheiro de equipe porque ele continua empregado? Saberá ele segredos da Cosa Nostra siciliana? Seu pai Titônio vendeu o sítio em Botucatu e virou acionista majoritário da FIAT? Vamos aos tópicos:
1 - Seu empresário é filho de Jean Todt, hoje presidente da FIA. Se alguém sabe dos podres da equipe é Todt, principalmente os da época de Schumacher. - Parece teoria da conspiração, mas depois do caso de Nelsinho Piquet não duvido de mais nada.
2 - Não há ninguém melhor que Massa no mercado para substituí-lo. - Faz sentido. Não acredito em Perez. Nem em Webber. Nem em Di Resta. Muito menos em Hulkenberg. O único seria Kubica, mas esse dificilmente retornará no mesmo nível de antes.
3 - Alonso precisa de um segundo piloto manso, que aceite as ordens de equipe para privilegiar o primeiro piloto. - Também é uma boa justificativa. O problemas é que Massa precisa marcar pontos para a Ferrari no campeonato de construtores e nem isso tem conseguido fazer.
4 - A Ferrari tem uma dívida moral com Felipe, que perdeu o título de 2008 em virtude de erros da equipe e quase morreu devido ao acidente na Hungria em 2009. - Acho que se essa dívida existia já foi paga em 2010 e os juros em 2011. Considero-a quitada.
Alguma justificativa mais?
Nenhum comentário:
Postar um comentário